POEma
Estou no meio do nada
Trago os olhos dos afogados
E dos emparedados vivos
Achando que tudo
Não passa de alucinação
Inclusive a vida
Consumida em fogo fátuo.
Estou no meio do nada
Trago os olhos dos afogados
E dos emparedados vivos
Achando que tudo
Não passa de alucinação
Inclusive a vida
Consumida em fogo fátuo.