Ecos do Medo

O amanhã ecoa com gritos de dor,

O mundo sangra sem rumo ou cor.

Terras queimadas, mares a subir,

Será que há tempo de reagir?

Em cada rosto, um traço de pranto,

A incerteza vira nosso encanto.

Buscamos respostas no horizonte,

Mas só vemos sombras além do monte.

Que as mãos se unam na construção,

De um futuro menos solidão.

Pois onde há união, há um alicerce,

Contra o caos que nos fere e impele.

Por fim, o medo é chama que arde,

Mas pode ser luz que nos guarde.

Que ao enfrentar, possamos crescer,

E juntos um novo amanhã tecer.

Lucileide Flausino Barbosa
Enviado por Lucileide Flausino Barbosa em 03/01/2025
Código do texto: T8233282
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