Como dois anjos.

Ouço ainda o sussuro da tua vóz

Assim como tua ofegante respiração

Se encurtando a distancia entre nós

E descompassa as batida do coração.

A distancia dá lugar a um abraço

Muito gostoso apesar de imaginario

Sinto o teu calor entre os meus braços

Momento que tudo mais é secundario.

Só te ouvir era o que ali eu pensava

Palavras embargadas pela emoção

O coração confessando como te amava

Colocando em pauta a primordial paixão.

A minha alma te acolhendo com carinho

E os meus olhos te procurando no alem

Tudo se tornando tão real e tão pertinho

E te confesso o quanto te quero bem.

Esse amor que ultrapassou fronteira

E massacra os resquicios de saudade

Como brisa suave de uma cachoeira

Os espinhos se tornam flores de verdade.

E essas flores um doce perfume exala

Embriagando de tal forma a nossa alma

É um instante em que só o coração que fala

E como dois anjos nós flutuamos em nuvem calma.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 17/01/2008
Reeditado em 17/01/2008
Código do texto: T821656
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