Consolo
Ó arte sublime, bálsamo divino,
Em teu seio, os quebrados encontram destino.
Teus traços delicados, em dor transformados,
Sussurram esperanças em corações cansados.
Nas sombras da vida, onde a tristeza habita,
Teu brilho resplandece, a alma infinita.
Com cada pincelada, um remédio sutil,
Aflorando a beleza num mundo febril.
Aos desvalidos que o fardo carregam,
Tua essência é abrigo; as lágrimas se apregam.
Em ti, renovam-se os sonhos perdidos,
E na melodia do ser, surgem novos sentidos.