Fluxo perfeito
Tenho um jeito costumeiro
Qual onda em explosão
Meu olhar dá de ensejo
Ao desejo que explode no coração
Dar-te o quê do meu desejo
No ensejo te reviro do avesso
Ainda assim te vejo
Não despejo meu condão
Não te quero nem me queira
Tua firme maneira
Que me esgueira de perfil
Recheio de ser então
Suave veneno
Que me diga esteja
Um fluxo perfeito
Insurreto em seu desvão...
(Daniel Cartaxo Penalva)