O POETA CABOCLO
Tão peculiar ao solo brasileiro
Indivíduo simples e matreiro
Com seu pilão e seu silêncio
Habita penumbra das fronteiras
E vem no Treze de Maio exato
Com a libertação dos escravos
Erguida a República de um povo
Se atira a sorte de todo um país
E o Poeta Caboclo encimesmado
Coça a cabeça e atira seu prato
Em estrondos, segue a choupana
Magia de espécies e inspirações
Costumes inesquecíveis do arado
Passeia caboclo aqui neste passado...
Publicado no www.amoremversoseprosas.com / Ciranda Do Caboclo
Luiza De Marillac Bessa Luna Michel
15 de janeiro de 2007
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