De uma flor

O sorriso de uma flor

Não diz tudo que ela quer dizer

Não diz tudo; e isso é simples

É um fato; é um desacato seu sorriso

O sorriso de uma flor

Não teme possíveis questões

Possíveis trocas de opiniões

Contradições; relatórios, enfim

O sorriso de uma flor

Não é pra mim; é pro mundo

Sua magia; seu tudo

Meu tudo; enfim...

Uma flor não se esconde por sobre seu sentir

Seu olhar de flor vagando por aí...

Simples flor a desvanecer

Seu ferir; seu querer!!

Pois o sorriso de uma flor

Não diz tudo que ela quer dizer

Simples ouvido do sentido

Preso dentro do seu ser

A flor já em si o seu maior saber

Então para que dizer?

Tanto e tanto a mim...

Pois ela já diz tudo quando sorri

E é simplesmente assim

Que ela me encanta com todo seu ser

Ser de flor é assim; um jeito simples de jardim

E o universo todo pra ser você

Desse jeito ímpar que você é

Jeito de flor; jeito de mulher

Que se diz flor; em meu jardim

Você sabe como é que é

Não tem jeito não

Nem tem como parar de pensar

Na humana condição; aquela que esteve em seu lugar...

Redenção de um sentir; sem queixar

O sorriso de uma flor é assim

Como o sorriso de uma mulher

Não outro sorriso qualquer

E nem de uma mulher qualquer

Uma mulher é mais ou menos uma invenção

Da predileção de saber-se quase ser

Mas tendo vivido e sentido

Ou sonhado como que deve ser

Pra ser simples assim; simplesmente uma flor...

(Daniel Cartaxo Penalva -18/02/2017)

Daniel Cartaxo Penalva
Enviado por Daniel Cartaxo Penalva em 28/10/2024
Reeditado em 28/10/2024
Código do texto: T8183904
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