Apertando o botão do pânico.

As horas passam rápido

Os batimentos cardíacos ainda mais

Os pés não alcançam

Lançam pós

Dá nos nas canelas

Vielas do cérebro

Ardendo em adrelina

Há menina!

Moça, senhora, mulher

Ter fé é bom começo

Mas no arremesso da vida

Nem sempre os esforços tem retorno

Reconhecer a fragilidade

Não é fraqueza

Mas nobreza da alma

De reconciliar a harmonia

Entre a mente e o corpo

É a hora

E agora

De apertar o botão do pânico

Onde está ajuda

Não sei

Mas ei de encontrar.

Dellu Carvalho
Enviado por Dellu Carvalho em 11/10/2024
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