Pessoa modesta

Sou uma pessoa modesta

Que na minha excelência

Não me perca da aresta

Já que minha referência

É o referencial de todos

Que em sua aparência

São iguais a quase todos

Sou uma pessoa dispersa

Como todos que caminhando

A rua atravessam

A travessa de todos os dias

Que o alimento professa

Uma borboleta

Me interpretaria

Numa rua dispersa

Do calor, do sonho, do lar

Pois no seu lento compassar

Me arremessaria o vazio

E me reenviaria ao lugar

Que me havia perdido

Pois desde o início

Minha fantasia era...

O calor, o sol, o arrepio

Dentro do tempo...

(Daniel Cartaxo Penalva)

Daniel Cartaxo Penalva
Enviado por Daniel Cartaxo Penalva em 23/09/2024
Código do texto: T8158321
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