Irmãs Extraviadas
Eu queria saber o nome das mulheres
Que cruzaram meu caminho em cada estação,
Aquelas almas que dançaram em minhas veredas,
Onde estão seus nomes, nesta imensidão?
As irmãs extraviadas, em cada sorriso,
Nos olhares que brilharam como faróis,
Elas deixaram marcas, um doce aviso,
Mas o tempo as levou, como folhas ao sol.
Quem são aquelas que me deram a mão?
As que compartilharam segredos e risos,
Em cada conversa, uma nova canção,
Mas agora são ecos, entre sombras precisos.
Serão elas estrelas, perdidas no céu?
Ou flores que murcharam sem despedida?
Queria encontrar cada uma com um véu,
E lembrar da beleza da nossa vida.
Oh, irmãs do coração, onde estão vocês?
Nos labirintos da memória e do querer,
Busco seus nomes nos ventos de uma vez,
Na esperança de encontrá-las ao amanhecer.
Talvez estejam dançando em outros lugares,
Em sonhos que ainda não pude tocar;
Mas guardo suas histórias como tesouros raros.