Finjo paciência
Eu finjo paciência, num jogo de espera,
Serão horas perdidas ou a vida que se altera?
O tic-tac do tempo ecoa em meu ser,
Será que temos tempo a perder?
Olho o horizonte, as nuvens a passar,
Em cada instante, uma chance de amar.
Mas o relógio insiste em nos apressar,
E eu me pergunto até quando vou esperar.
Serão promessas ao vento ou sonhos guardados?
Em cada silêncio, os sentimentos calados.
A vida é um rio que flui sem parar,
E eu finjo paciência enquanto espero o mar.
Até quando a espera será um abrigo?
A coragem me chama, mas eu sigo perdido.
Se o tempo é um fio que se pode romper,
Que eu tenha coragem de viver e não só sobreviver.