Tua petála,meu pergaminho.

Eu sonhei que estava num lindo jardim

Entre flores bonitas e formosas

E um colorido suave e sem fim

Admirava a paisagem esplendorosa

Me lembrei que eu sou um poeta

Mas sem papel e sem caneta

Escrevia a poesia na petála da rosa.

Com um espinho retirado do galho

Comecei escrevendo a poesia assim

Esta rosa branca banhada de orvalho

Parece que quer falar algo pra mim

Diga rosa e eu te ouço com carinho

Tua petála será o meu pergaminho

Pra imortalizazar esta poesia enfim.

É uma flor e sem duvida é o fruto

Da sublime e Divina inspiração

Por ser um simples poeta não discuto

Mas creio que a rosa é reflexo da perfeição

És chamada a rainha do jardim

Se contrastando entre cravos e jasmim

É a essa a minha singela opinião.

Fiquei ali conversando com aquela flor

Rosa brance de uma beleza incomum

Perguntei se ela em importava falar de amor

E ela então respondeu de modo algum

Falo de uma flor meiga e branca como voce

Que fez este poeta mudar o jeito de escrever

E eu não esqueço dela de jeito nenhum.

E a rosa então me respondeu a sorrir

Corra atraz deste amor e abrace

O segredo está em nunca desistir

Vai de pressa antes que a vida passe

Escrevi na petála a ultima frase e acordei

Mas me lembro que acordando ainda escutei

A rosa dizer:Poeta no amor não existe disfarce.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 12/01/2008
Código do texto: T814576
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