Tua petála,meu pergaminho.
Eu sonhei que estava num lindo jardim
Entre flores bonitas e formosas
E um colorido suave e sem fim
Admirava a paisagem esplendorosa
Me lembrei que eu sou um poeta
Mas sem papel e sem caneta
Escrevia a poesia na petála da rosa.
Com um espinho retirado do galho
Comecei escrevendo a poesia assim
Esta rosa branca banhada de orvalho
Parece que quer falar algo pra mim
Diga rosa e eu te ouço com carinho
Tua petála será o meu pergaminho
Pra imortalizazar esta poesia enfim.
É uma flor e sem duvida é o fruto
Da sublime e Divina inspiração
Por ser um simples poeta não discuto
Mas creio que a rosa é reflexo da perfeição
És chamada a rainha do jardim
Se contrastando entre cravos e jasmim
É a essa a minha singela opinião.
Fiquei ali conversando com aquela flor
Rosa brance de uma beleza incomum
Perguntei se ela em importava falar de amor
E ela então respondeu de modo algum
Falo de uma flor meiga e branca como voce
Que fez este poeta mudar o jeito de escrever
E eu não esqueço dela de jeito nenhum.
E a rosa então me respondeu a sorrir
Corra atraz deste amor e abrace
O segredo está em nunca desistir
Vai de pressa antes que a vida passe
Escrevi na petála a ultima frase e acordei
Mas me lembro que acordando ainda escutei
A rosa dizer:Poeta no amor não existe disfarce.