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VAI, CONFESSA!

Se apoio os meus braços na janela,
não penses, por acaso, é pra te ver.
Eu quero é olhar a lua bela,
que expande os meus sonhos - bem querer.

A rosa mesmo seca tem perfume,
embora não conserve o mesmo viço,
Parece que teu mal é o ciúme,
mas sei que não pretendes compromisso.

Não finge, para quê? Não tá com nada.
Confessa que eu sou a tua amada.