Velha árvore...
Quando vergas assim,
teus galhos lânguidos pela encosta,
e me tocas,
logo eu que por ali passo,
Juro, seguro o poema pela mão,
e folha por folha te rimo,
junto com o vento.
E tu?
Ah, tu farfalhas,
uma poesia verde musgo,
entre meus dedos.
IMAGEM: acervo próprio( clicada em novembro de 2023 na roça)