EQUINA
Alter
nas minhas
duas patas
galgo
pastos
infinitos
à beira do nada
no trote
do abismo
No meu lombo
a viagem
é sem sela
Pode fazer
da minha crina
suas rédeas
pra lidar
com a corrida
do vento
Esporas
os meus toques
esporram
Ainda é sinal de sorte
minha ferradura
a deixar-te marcas
escuras...