Na madrugada dos poetas, a luz se esconde,
Os versos dançam nas sombras, onde o silêncio responde.
Sussurros de estrelas em um céu profundo,
Palavras flutuam, criando um novo mundo.
A caneta desliza, como um sonho em movimento,
Cada rima é um eco de um antigo sentimento.
As horas se estendem, o tempo se dissolve,
Na penumbra da noite, a alma se resolve.
Raios de lua banham papéis amarelados,
Histórias de amores perdidos e encantados.
O perfume do café mistura-se ao ar frio,
Enquanto os poetas tecem seu próprio desafio.
Sussurros da brisa trazem segredos do passado,
Lágrimas e risos em cada verso guardado.
É na escuridão que a verdade emerge,
Na madrugada eterna, onde a arte converge.
Assim os poetas encontram sua voz,
Na calma da noite, onde tudo é atroz.
E ao amanhecer, quando o sol despontar,
As palavras da madrugada estarão prontas a brilhar.