Na madrugada dos poetas, a luz se esconde,  

Os versos dançam nas sombras, onde o silêncio responde.  

Sussurros de estrelas em um céu profundo,  

Palavras flutuam, criando um novo mundo.  

 

A caneta desliza, como um sonho em movimento,  

Cada rima é um eco de um antigo sentimento.  

As horas se estendem, o tempo se dissolve,  

Na penumbra da noite, a alma se resolve.  

 

Raios de lua banham papéis amarelados,  

Histórias de amores perdidos e encantados.  

O perfume do café mistura-se ao ar frio,  

Enquanto os poetas tecem seu próprio desafio.  

 

Sussurros da brisa trazem segredos do passado,  

Lágrimas e risos em cada verso guardado.  

É na escuridão que a verdade emerge,  

Na madrugada eterna, onde a arte converge.  

 

Assim os poetas encontram sua voz,  

Na calma da noite, onde tudo é atroz.  

E ao amanhecer, quando o sol despontar,  

As palavras da madrugada estarão prontas a brilhar.  

Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 16/08/2024
Código do texto: T8129964
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