SERENA
Um dia
fui vento,
carreguei teus olhos
no olho dos furacões.
Busquei a visão
da alma,
janelas se
abriram,
defenestrando
teus labirintos.
Me perdi
em alguma
tempestade,
náufrago
nas procelas
do teu corpo.
O tempo,
serenou.
De vento,
virei brisa
adormeci
em ti
no colo do teu beijo
e de tanto te amar
aprendi a navegar
em tuas calmarias.