SERENA

Um dia

fui vento,

carreguei teus olhos

no olho dos furacões.

Busquei a visão

da alma,

janelas se

abriram,

defenestrando

teus labirintos.

Me perdi

em alguma

tempestade,

náufrago

nas procelas

do teu corpo.

O tempo,

serenou.

De vento,

virei brisa

adormeci

em ti

no colo do teu beijo

e de tanto te amar

aprendi a navegar

em tuas calmarias.

Leonardo do Eirado
Enviado por Leonardo do Eirado em 07/08/2024
Código do texto: T8123969
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