"Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que vêem, cegos que, vendo, não vêem ."




A minha luz


Cega, te segui.
Cega, te escutei.
Cega, ouvi tua palavra amiga
a tua voz foi o meu trilho.
Nela confiava.
Toda a beleza da vida
Foi a nascente
Que em ti me saciei .
Visionei-a pelo teu expressar
Pela repercussão dos teus passos
Seguindo-os atentamente e confiante.
Luminosa sempre estive.
Nunca me senti à deriva
Na escuridão,
das noites dos meus medos,
tacteando na obscuridade da vida,
sempre te encontrei.
Foste a minha nitidez.
A minha luz
A minha percepção.
Viajei no tempo.
Resplandeci,
na segurança da minha lucidez.
O cheiro de rosmaninho.
Dulcificava o meu caminho
e, doce e macia, era a tua mão.
Que nunca se perdeu de mim.

De T,ta

08-01-08

17.57
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 10/01/2008
Reeditado em 10/01/2008
Código do texto: T811287
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