"TIRANIA"
Tenho necessidades, de me desenterrar do mundo de uma vez...
A firme ciência, que me encerrou por tudo!
Por, antes!
Atada!
Torturada!
Desprezada!
Me falaram, que a vítima correu! Se culpando, pela sentença do peso!
É sem desculpa, teu despreparo...
É aquele tormento, que no sofrimento! Inaugurou, a bendita façanha...
A bendita!
E que, não me diga!
Se não, desesperou!
Se não, pensou que tudo aquilo...
Tudo!
Caótico...
Ruminando...
Te falaram, ser errado...
Te pissaram, mas nunca se apossaram da loucura maestral...
Pela tensão, que te rebaixa!
Devasta!
Nefasta!
E não, basta!
E doeu, demais!
Ninguém, viu?!
Sentiu?
Se acabando, por detrás de um pedaço de carne...
E que, não aguenta tudo!
Desastre!
É meu, milagre!
Me deram a capacidade de sentir, tudo aquilo que não sentem...
Por quê?!
Aquilo, que te explica?!
Que, não se explica...
Por tentar explicar, e não entender jamais...
Tentou!
Tateou!
Profanou!
Desconheceu, meu sufoco verdadeiro...
E se aproximou, do espetáculo das minhas lágrimas...
A semente, que plantada no crescente...
Se aprisionou, na liberdade da mente...
Eu senti...
E não bastou...
Eu senti!
E por quê?
É percebido?!
É maldito?!
Ressentido!
Fiz a loucura, matar a fome...
Me disseram, ordinária...
Me disseram, santa...
Extraordinária!
Refém e tirana, do próprio caos...