Mistérios do amor
Com tato dado,
Amado!
Perpetra o mistério de sua amada
Pode ser tudo ou pode ser nada
Me faço no ato
Já perdi a chance
De ser olvidado
Daquilo que trato
E se me mato
A morte não encontro
Sinfonia do recanto
Só tento ao relento pranto
No santo mártir ecoar
Na figura daqueles amantes
Que não eram tão tolos
Tão mornos assim
Como os de sua época
Façanha que não se ganha
Assanha
Que me ama
Não sei
Mas se me ama!
É o que sei
Querer que posso amar
Me dando bem
Querer com querer
Sofrer já não é tido
Se tomo-te
É porque me tens lido
Assim
Eu sigo
Se não te amo
Não vingo
Eu vingo
Eu sinto
Que não há volta
Pra toda sorte
Há tudo a ganhar
Me solta
E promete que volta
Pois não posso a vida toda esperar
Ainda que eu possa precisar!