MINHAS RUGAS

Eu vejo normalmente em meu espelho

todas as rugas que eu tenho acumulado

e não esqueço de todo meu aprendizado.

Passo a mão levemente em meu rosto

e vou seguindo os meus rios salientes,

sulcos, que se tornaram aparentes.

Fecho os olhos e vou tentando relembrar,

quando eu ainda era jovem e diferente

ainda não tinha estas marcas salientes.

Com o tempo, fui aprendendo a viver

de uma maneira que não vejo a diferença,

que existe entre as rugas e a adolescência.

São as rugas os caminhos que trilhamos,

todos abertos pelos passos empreendidos,

nesta jornada, neste caminho percorrido.

06-01-08- VEM.

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 09/01/2008
Reeditado em 08/03/2009
Código do texto: T809442