Encanta

A poesia é conversadeira. Parece menina,

Fala, fala e fala.

Depois de uma breve pausa, torna a falar e não para.

Fala muito mais que eu.

Às vezes me pego pensando...

De onde saiu tantas histórias que não tem fim?

De repente lá vem ela,

Brincalhona, sempre me engana... pensei que já sabia da estrofe o fim.

Tanta conversas; Ora... fala de amor, às vezes de dor, fala de saudade, de encontros lá da cidade.

Fala de um e de outro, de amores dos outros. Desconfio que também fala de si, para mim ela só disfarça, mas não é uma farsa.

É isso que me prende em suas palavras, com seu jeitinho, me encanta, me enlaça, e me enlaça.

Cláudia Menezes.

20/05/2024

Cláudia Menezess
Enviado por Cláudia Menezess em 20/05/2024
Reeditado em 20/05/2024
Código do texto: T8066939
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