Dor e alegria
Na trama do viver, a dor e a alegria,
Se entrelaçam como fios num tear,
É na junção destes opostos que cria,
A vida, em seu eterno se desvendar.
A dor, como um eco do tempo findo,
Nos lembra que somos humanos, frágeis,
Mas a alegria, como um sol infindo,
Nos mostra que somos fortes, inabaláveis.
Nos versos deste soneto, entrelaçados,
Estão os suspiros, risos e lamentos,
Como notas em um caderno, alinhados,
Descrevem nossa jornada em movimentos.
Mistura de tristeza, de felicidade,
No palco da vida, nossa dualidade.