Apelo à liberdade

Apelo à liberdade

Quero partir, sentir o vento passar pelos meus dedos

Bravejar e gritar um novo hino

E doudo correr pelos arvoredos.

Mas algo me prende,

Minha mãe talvez, ou quem sabe a sanidade?

Que junto a uma coleira cerra em meu pescoço

Minha voz bravia e ansiosa pela liberdade.

E de toda minha privacidade e solidão

que continuo buscando em saudade,

Minha luta para não morrer em vão;

Um sonho é uma perseguição

Uma guerra bravia de perdas

Disposta a cair em desilusão...

Mas de tudo que quero,

O pouco que espero

É que de meus sacrifícios ainda valham...

-Não o vintém! Mas sim o desdém;

Desdém este que espero não colher

Depois de quilômetros eu percorrer

E largar o império às mãos de Deus...

Largar-te-ei minha mãe

E tu meu renegado pai,

Para correr atrás deste ardor

E da solidão de quem se vai...

Corto aqui meus leitores

está lastima e os pés corredores,

Pois de tudo ainda peço liberdade

Para voar ainda, um dia antes de morrer.

R Duccini
Enviado por R Duccini em 02/01/2008
Reeditado em 02/01/2008
Código do texto: T800355
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