Apelo à liberdade
Apelo à liberdade
Quero partir, sentir o vento passar pelos meus dedos
Bravejar e gritar um novo hino
E doudo correr pelos arvoredos.
Mas algo me prende,
Minha mãe talvez, ou quem sabe a sanidade?
Que junto a uma coleira cerra em meu pescoço
Minha voz bravia e ansiosa pela liberdade.
E de toda minha privacidade e solidão
que continuo buscando em saudade,
Minha luta para não morrer em vão;
Um sonho é uma perseguição
Uma guerra bravia de perdas
Disposta a cair em desilusão...
Mas de tudo que quero,
O pouco que espero
É que de meus sacrifícios ainda valham...
-Não o vintém! Mas sim o desdém;
Desdém este que espero não colher
Depois de quilômetros eu percorrer
E largar o império às mãos de Deus...
Largar-te-ei minha mãe
E tu meu renegado pai,
Para correr atrás deste ardor
E da solidão de quem se vai...
Corto aqui meus leitores
está lastima e os pés corredores,
Pois de tudo ainda peço liberdade
Para voar ainda, um dia antes de morrer.