MENTE FÉRTIL
Por que tanta proteção, menina?
Não se sacia da solidão?
Até quando olhar as estrelas?
Até quando cultivar tal solo fértil?
Não se satisfaz com tantos números?
Sei que de possibilidades foste tecida,
de sensibilidade te cobriste.
Agora, apenas uma viajante solitária,
Perdida nessas ruas imundas,,
Aceitando seu destino como companhia.
Que vida tão miserável, menina!
Mas não se deixe intimidar,
A vida passa como um cometa,
As luzes continuam a brilhar, mas um dia,
Elas irão sumir.
Então, menina,
Viva conforme sua crença.
Viva plantando
Sementes que um dia florescerão.
Ah, que belo é permitir-se sonhar.