Quando o amor acontece
Quando a amor acontece
Aquele cheiro doce da aromática canela
A geada que lentamente escorrega na janela
O vento que entra e inflama um latente calor
A paz do olhar que declama o ardente amor
Ao longe uma melodia da época Natalícia
No intervalo de um beijo e uma suave carícia
Um halo de luz que encandeia os olhares
E que na cegueira nos leva a outros lugares
Mãos que se tocam insaciadas e sedentas
Vozes caladas em magias de liberdades lentas
Poemas outrora declamados em sonhos
Agora aconchegados em silêncios risonhos
Tudo é belo e leve quando o amor se abre e floresce
Por entre o frio da neve ele é cobertor que aquece
Luísa Rafael
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Porto, Portugal