Anjo Rebelde

Viva-se a vida vadia,

De maneira insaciável,

Na mais pura melodia,

De um anjo apraz em candura.

Ou sua própria loucura,

Num sentimento indomável.

Questionando os prazeres,

Que não o fazem feliz,

Propiciando os dizeres,

Jorrando essência de flor.

São só segredos do amor,

Que a mente pensa e não diz.

Penetra, faz um balcero,

Nos deixa aquem da razão,

Qual agulha no palheiro,

E sem a sam sanidade.

Alheio a sua vontade,

Mais um refém da paixão.

Amor faz, disfaz, refaz,

Dependente, independente,

E assim querer sempre mais,

Ser domador, libertário.

Neste sonho imaginário,

Viver infinitamente.

É no furô da paixão,

Sentindo-se inebriado,

Sente-se aquela atração,

Das artérias no pulsar.

E na explosão do amar,

Deixa-se ser dominado.

Numa inocente malícia,

Voraz fera ou mansidão,

Em sensatez da carícia,

E o desejo da libido.

Faz o coração despido,

Num instante de paixão.

Troya DSouza
Enviado por Troya DSouza em 03/10/2023
Reeditado em 04/10/2023
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