TER RETRATADO
TER RETRATADO
Os retratos dos números,
Vivem em crenças estranhas.
Os nascimentos da morte,
Fazem das opções precoces,
Escuridões públicas.
As amarguras se prendem,
Aos instintos dos nomes frutíferos.
O parar define,
As individualidades jogadas aos toques.
Os fantoches dos fios,
São materiais das comparações.
Os alimentos artificiais,
Competem com as generosidades alheias.
O dar da poesia,
Salva o florescer religioso dos reinos.
O egoísmo das datas,
Pode chamar a doçura,
De fraternidade poética.
As mesmices dos dias periódicos,
Ausentam uniões.
As unicidades do ter,
Olham o possuir como um habitar.
Sofia Meireles.