Os meus sonhos

Os meus sonhos

pensei haverem

morrido de inanição -

cadáveres no túmulo

do subconsciente -,

quando me deparo

com antigos pensares

sobre minha passagem

por este mundo.

Tomei-os, sequei-os

da severidade do formol,

olhei-os nos olhos e repeti:

aqui fora o mar é de decepção,

por isso o desapego.

Coloquei-os na esteira da vida,

como que por si só conduzisse à saída.

E lá estão, buscando sol à realidade

de uma existência comprida.

Corrompida

mortalidade.

Tathyane Ludwig
Enviado por Tathyane Ludwig em 01/08/2023
Código do texto: T7850737
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