Estradas da Vida
Pelas estradas da vida vou...
sem direção!
O vento a levar as folhas secas do outono
a cortar-me a face
com sua gélida fúria
Pelas estradas sigo...
sem saber meu rumo!
Sem qualquer bússula,
ou norte,
ou sorte!
Pelas estradas ando
incerta,
passos lentos
inseguros.
Sem saber aonde chegar
Quando partir e quando parar.
Aonde vai dar?
Pelas estradas da vida aqui estou!
Novamente,
perdida
sem saída
acoada
largada
sofrida!
Contando apenas com o que há em mim mesma
e desejando que o caminho seja de flores
sem espinhos
pois estou descalça
coração partido
e alma aberta...