Aprendendo a poesia
Vai, poesia e alforria!
Em mim transbordam os clarões de seu dia!
Luminosas manhãs recebem minha tristeza
e escritos dispersos amontoam-se sobre a mesa.
Razões sobrepujadas... não posso entender...
Vai, poesia e elabora!
Faz a alma deste homem vir embora,
nas asas de algum verso encantado,
onde o sofrer seja simulado
no lirismo desse viver.
Vai, poesia e veja se escorre,
nos poros, nos dedos, em tudo o que não morre.
Viceja em mim esperanças melhores
inspira minha vida com paixões maiores,
ensina-me a bela arte de descrever...
Vem, poesia, eu quero aprender!