MEDO

Medo


Ao longe, um pássaro.
Errante!
Piados lúgubres.
Uivantes.
Atemorizantes.
Espectros assombram,
as silhuetas na terra.
A noite é escura.
O breu se apodera.
E não tem a lua.
Que alivia
essa escuridão.
Da noite que açoita.
Que fere a alma.
Que provoca agonia.
Perco-me nos temores
dessa escuridão,
Fria!
Que resfria!
Que gela!
O vento, é faca cortante,
que, traz chuva diferente,
feita de pedaços de medo,
que ao meu medo arrepia.
Transida de pavor, espero que amanheça.
Para poder gritar,
aliviar.
E assim afastar.
E até assustar.
(a minha vinçança)
O medo.
E, que ele, fuja de mim.

De t,ta



Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 14/12/2007
Código do texto: T777710
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