BEBER INSTINTIVO

BEBER INSTINTIVO

Instintos estáveis,

Velam a coletividade das épocas.

A escuridão silencia,

O ainda distante mas pessoal,

Com o canto opcional do choro.

O ódio da tristeza,

Pisa nas posses mentais,

Com movimentos imperceptíveis.

Direções embriagadas,

Intensificam olhares fixos.

Os cortes, em um alento envenenado,

Ouvem o voo através das armas.

Sintonias sonoras,

Demonstram o absorto perfurar,

Substituído pelo não das demasias.

Cuidados maldosos sangram,

E a bebida se torna iguaria.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 26/04/2023
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