BEBER INSTINTIVO
BEBER INSTINTIVO
Instintos estáveis,
Velam a coletividade das épocas.
A escuridão silencia,
O ainda distante mas pessoal,
Com o canto opcional do choro.
O ódio da tristeza,
Pisa nas posses mentais,
Com movimentos imperceptíveis.
Direções embriagadas,
Intensificam olhares fixos.
Os cortes, em um alento envenenado,
Ouvem o voo através das armas.
Sintonias sonoras,
Demonstram o absorto perfurar,
Substituído pelo não das demasias.
Cuidados maldosos sangram,
E a bebida se torna iguaria.
Sofia Meireles.