Mentiras a galope

Ando relendo mentiras,

Mas não se espante!

Ontem, eu descobri por onde andavam pessoas

Que diziam sem tempo e sua decapitação matinal

Nesse galope, juntam-se figurinhas carimbadas e rostos com olhares divididos

Sem tempo, com suas chacras nos ombros pontos cardiais

Tomar chá de veneno é pagar caro demais por brilhantes falsos

É acreditar que léguas e quilômetro são a mesma coisa

Nesse compasso, violados galos cantam pelos quintais

Enquanto mentiras crescem enraizando-se feito matagal ao redor do sol

Não há argumento cabido para esse típico galope em ladeira a baixo

Cícero Bizzuka
Enviado por Cícero Bizzuka em 18/03/2023
Reeditado em 23/03/2023
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