Mentiras a galope
Ando relendo mentiras,
Mas não se espante!
Ontem, eu descobri por onde andavam pessoas
Que diziam sem tempo e sua decapitação matinal
Nesse galope, juntam-se figurinhas carimbadas e rostos com olhares divididos
Sem tempo, com suas chacras nos ombros pontos cardiais
Tomar chá de veneno é pagar caro demais por brilhantes falsos
É acreditar que léguas e quilômetro são a mesma coisa
Nesse compasso, violados galos cantam pelos quintais
Enquanto mentiras crescem enraizando-se feito matagal ao redor do sol
Não há argumento cabido para esse típico galope em ladeira a baixo