Chuva
O fazedor de chuva
Há um princípio físico.
Que é, o fazedor de chuva.
Vem da terra, volta á terra.
É um ciclo, que jamais cessa.
Que não cesse …que não cesse
Enquanto na terra, houver vida.
É tão bom vêr a chuva a cair,
Ouvir a chuva a bater,
Nas vidraças do meu quarto,
E enroscada, me envolvo ,
Na ternura dos enleios,
Que me servem de agasalho.
E as lágrimas que tombam lá fora.
De uma terra dolorida.
E é dor sentida, porque tomba.
Quando a fúria não é reprimida
A chuva cai! porque tem que cair.
Pela força da natureza.
Que de contraída, vem ferida.
E já não é, a chuva formosura.
A tal chuva miudinha.
Que, em nossos cabelos brilhava.
Quando, os salpicos a molhavam.
Que, nossos olhos iluminavam.
Que, nossos sentidos ensandecia.
Que, a natureza transformava.
Em oásis, de formosura.
Mas, que cai agora com grande fúria.
Estrondeando, faiscando.
Desmoronando, incendiado.
Escondo a minha cabeça.
Enredo-me a ti estremecendo.
Porque essa chuva faz medo!
Traz medo e morte!
E….também….
Transporta vida!!
Mas, que seria da vida?
Se a chuva não caísse!
O ardor! a tornaria,
numa terra sufocada.
Árida, seca, vazia.
A chuva, tem que cair.
Mesmo que, venha em enxurrada.
Mesmo tornada traiçoeira.
Que nossos lamentos ecoem!
Chorando na terra destruída.
Mesmo que ela?
a mim e a ti nos deixe.
tiritando de frio.
Debaixo de telheiro partido.
Sem telhas, sem casa, sem abrigo.
Tenho-te a ti,
que escondes o meu temor.
Aquecemo-nos na fogueira.
Que arde em nossos corações.
E assim a chuva é divina.
Porque enquanto houver chuva?
há vida. Mesmo, com a terra destruída.
Mesmo, com o coração partido.
Mesmo, chorando vidas perdidas
Mas sabendo também.
Como o homem é o culpado.
Das transmutações dos elementos.
Ele que se transformou,
em mau fazedor da chuva. .
De T,ta
08-12-07
21,13
O fazedor de chuva
Há um princípio físico.
Que é, o fazedor de chuva.
Vem da terra, volta á terra.
É um ciclo, que jamais cessa.
Que não cesse …que não cesse
Enquanto na terra, houver vida.
É tão bom vêr a chuva a cair,
Ouvir a chuva a bater,
Nas vidraças do meu quarto,
E enroscada, me envolvo ,
Na ternura dos enleios,
Que me servem de agasalho.
E as lágrimas que tombam lá fora.
De uma terra dolorida.
E é dor sentida, porque tomba.
Quando a fúria não é reprimida
A chuva cai! porque tem que cair.
Pela força da natureza.
Que de contraída, vem ferida.
E já não é, a chuva formosura.
A tal chuva miudinha.
Que, em nossos cabelos brilhava.
Quando, os salpicos a molhavam.
Que, nossos olhos iluminavam.
Que, nossos sentidos ensandecia.
Que, a natureza transformava.
Em oásis, de formosura.
Mas, que cai agora com grande fúria.
Estrondeando, faiscando.
Desmoronando, incendiado.
Escondo a minha cabeça.
Enredo-me a ti estremecendo.
Porque essa chuva faz medo!
Traz medo e morte!
E….também….
Transporta vida!!
Mas, que seria da vida?
Se a chuva não caísse!
O ardor! a tornaria,
numa terra sufocada.
Árida, seca, vazia.
A chuva, tem que cair.
Mesmo que, venha em enxurrada.
Mesmo tornada traiçoeira.
Que nossos lamentos ecoem!
Chorando na terra destruída.
Mesmo que ela?
a mim e a ti nos deixe.
tiritando de frio.
Debaixo de telheiro partido.
Sem telhas, sem casa, sem abrigo.
Tenho-te a ti,
que escondes o meu temor.
Aquecemo-nos na fogueira.
Que arde em nossos corações.
E assim a chuva é divina.
Porque enquanto houver chuva?
há vida. Mesmo, com a terra destruída.
Mesmo, com o coração partido.
Mesmo, chorando vidas perdidas
Mas sabendo também.
Como o homem é o culpado.
Das transmutações dos elementos.
Ele que se transformou,
em mau fazedor da chuva. .
De T,ta
08-12-07
21,13