A mentira
Bate insistentemente a minha porta
Vestida com a luz demente
Acredita na consciência torta
Nos olhos que sobre mim aprende
Cansará de seus apelos
Na soleira resguardada
E desnudará seus esmeros
Por saber de mim sequer um nada
Vagará pelo escuro mundo
A buscar quem lhe dê abrigo
Eu dormirei em sono profundo
Meu eterno silêncio será o seu castigo.