O chão frio do coração
Nas minhas andanças
Firmei nas forças de minhas tranças
Na trama da vida constato a tristeza
No coração de muita gente, a frieza.
Agarrei-me aos laços da vida
Ignorei os nós da ferida
Não se engane com a lei da gentileza
Que gera gentileza, vi brotar frieza.
Um coração gelado de quem por mim é amado
Meu coração impoluto se importa até com o inimigo
Mesmo que a terra do seu coração insuficientemente regado
Provoque um rasgo no meu, um fruto amargo
Sigo sem o licor da amargura
Pois bebo do néctar do perdão.
Embora por alguns esquecidos
Tenho um Deus que me deu a Salvação.
Te amo meu irmão.