Silenciar o silêncio pra não mais sentir dor
Quando a garganta fere
Quando as lágrimas secam
Quando o sorriso não mais existe
Mas , persiste o nó na garganta!
Quando o amanhã se esconde
Nos esconderijos longínquos
Quando o agora vira fantasma
Quando a morte sorrir prostrada
Nos caminhos sem fim
Quando a carga pesa mais do que a alma
Quando a garganta grita a sangrar a dor que se avoluma
Quando faltam os alicerces
Os muros se engrandecem
As paredes sorriem do desgosto esquisito no varal
O sorriso morte no curtume
E as veias nos azedumes
dos varais sem tempo
É hora de sumir
Não fazer parte da paisagem
E da palidez anêmica
Perversa sem limites
O grito sem ecos explode
A coragem de abraçar a morte !
Pra sorrir mais tarde
Na escuridão do segredo que ninguém mais sabe!