METAMORFOSE DESDENHOSA
METAMORFOSE DESDENHOSA
A metamorfose das condições pessoais e individuais,
Conhece o bem do arrependimento fugidio.
As propriedades reprovadas pelas demoras do tudo,
Fazem do reter um efeito promissor.
O ter escuro,
Como uma parte única,
Eleva a subida a algumas inclinações,
Para que a rigidez viva.
A localização das negações diárias,
Aquece sentimentalidades.
O frio frutífero,
Floresce como cargas.
O prolongamento das aberturas,
Coleciona igualdades ao brilho.
As cores definidas pelo guardar,
Possuem toques.
O colher das delícias,
Nasce nas sombras da naturalidade.
As formas da queda,
Confundem o não do apenas demonstrativo.
O paraíso dos néctares improváveis,
Adverte a intensidade dos requintes.
O parecer fresco,
Une-se ao jamais da falta,
No intuito de conceber energias.
A paz do sangue,
É conivente com o serviço da servidão.
O ambiente dos erros válidos,
Abriga a estabilidade do recolhimento.
A capacidade dos dizeres,
Quantifica o acaso das perguntas.
A pobreza do raciocínio contado,
Elogia as substituições.
A precisão acredita,
Na vinda poderosa da visão.
Os modos aumentativos da fertilidade maldosa,
Cabem no intervalo do apoio.
A criação da fraqueza,
Gera o instinto.
A mesmice das idades,
Alimenta o nunca.
A fome do gelo,
Bebe as iguarias,
Dissolvidas nas pedras.
Os presentes do encanto,
Facilitam o obter.
A demasia das banalidades,
Compara as raridades,
Com as alternativas do isolamento.
O voo do aconchego,
Rouba números,
Das descobertas pelo brincar.
A maciez selvagem da relatividade,
Dificulta o conseguir distinto.
O achado das idas,
Honra o agora.
O retirar mental do exterior,
Naufraga nos mitos do desdém.
Sofia Meireles.