Algozes
Para cada morte que tive
Uma vida que levei
E ja Morri tantas vezes
Que até tinha me esquecido como é estar vivo
Encontrar diante de seus olhos
Aquele tesouro que tanto procurou
E não ser seu...
Chorar, praguejar, amaldiçoar a própria existência
E então sorrir novamente.
Morrer mais uma ou duas vezes
Aceitar e oferecer a mão
(A morte mais rapida de todas)
veio de quem me trouxe um minuto a mais de vida.
E aqui estou
Resetado e diante de vários caminhos
A jornada do herói que parte em direção ao norte
Sem ao menos ter um norte.
Mais uma gorjeta para minha caixinha de lembranças
E logo terei o suficiente para ter uma vida
Que sempre teve dias bons e dias ruins
Mas o principal peso era a importância que eu dava,
As vezes mais para o silêncio
E menos para o sorriso
Um dos principais algozes de tantas mortes que tive