A CEREJA

 

O poeta ama a tenra cereja

com seu rubor escarlate

a lhe seduzir da fruteira.

     Suavemente acaricia sua pele,

     toma-a em seus dedos

     e a leva à boca.

          Quando lhe crava os dentes

          em busca do seu cerne

          sente-lhe um suspiro de prazer!

 

 

 

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Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 30/07/2022
Reeditado em 30/07/2022
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