ONTOLOGIA LIBERTÁRIA
Minha existência não tolera
tutela estatal ou moral.
É corpo e movimento
no raso abismo de si.
É ato contínuo de potência,
pulsão libertária
que se inventa memória,
duração e criação de mundos,
entre mitologias e imanências.
Minha existência é liberdade,
singularizada experiência
do além do humano
em devir natureza.