NEGAÇÃO CAMINHANTE

NEGAÇÃO CAMINHANTE

A negação é uma ordem,

Que apenas serve à obediência.

O poder da agitação pessoal,

Sonha com recorrências,

Na unicidade dos feitos.

Crenças enriquecem o guardar,

Interrogado pelas perseguições.

Posses próprias das ânsias,

Dançam através de contágios incorporados.

Condicionada, a descida se veste,

De uma estável nudez.

As manchas cintilantes,

Cobrem o tudo.

Tátil, o enforcamento dos brinquedos,

Direciona o pisar naufragado.

As tatuagens do ontem,

Ausentam-se de idas,

Intensificadas por distâncias.

O encostar, apoiado em alicerces,

Atrasa o gelo do esfumar.

A meditação envolve o vendar,

Subtraído pelo olhar.

A simultaneidade diária da inclemência,

Aguarda armas.

Comparações inertes,

Dissecam a prontidão.

O uso, agregado à sede do efeito,

Aplaca a evaporação.

O amanhecer das saídas,

Beija o amordaçar.

O dissipar da calma,

Recorda remédios.

O frio da conservação,

Melhora a tomada individual do toque.

O egoísmo acessível,

Desapega-se da escrita.

Mensagens caminhantes,

Param percursos.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 16/06/2022
Código do texto: T7538712
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