NEGAÇÃO CAMINHANTE
NEGAÇÃO CAMINHANTE
A negação é uma ordem,
Que apenas serve à obediência.
O poder da agitação pessoal,
Sonha com recorrências,
Na unicidade dos feitos.
Crenças enriquecem o guardar,
Interrogado pelas perseguições.
Posses próprias das ânsias,
Dançam através de contágios incorporados.
Condicionada, a descida se veste,
De uma estável nudez.
As manchas cintilantes,
Cobrem o tudo.
Tátil, o enforcamento dos brinquedos,
Direciona o pisar naufragado.
As tatuagens do ontem,
Ausentam-se de idas,
Intensificadas por distâncias.
O encostar, apoiado em alicerces,
Atrasa o gelo do esfumar.
A meditação envolve o vendar,
Subtraído pelo olhar.
A simultaneidade diária da inclemência,
Aguarda armas.
Comparações inertes,
Dissecam a prontidão.
O uso, agregado à sede do efeito,
Aplaca a evaporação.
O amanhecer das saídas,
Beija o amordaçar.
O dissipar da calma,
Recorda remédios.
O frio da conservação,
Melhora a tomada individual do toque.
O egoísmo acessível,
Desapega-se da escrita.
Mensagens caminhantes,
Param percursos.
Sofia Meireles.