Realidade
Depois de algum tempo estou aqui (04:08) com minha fiel companheira, a caneta. Com ela, me permito desenhar com as letras histórias do meu imaginário ou o que vi aqui e ali. Percorro o abecedário intimamente e me lambuzo nas verbetes para dar vida às melodias, por hora tristes.
O clima está frio e nada difere do coração humano. Minhas palavras disparam sem freio e revelam o ostracismo de alguém sem sentido, cheio de egoísmo. Os ouvidos sao surdos para ouvir a si próprio e oxala as dores alheias.
Hoje, é essencial esconder o que sente. Seja amor, ódio ou indiferença. A vida se tornou uma rede social de aparências e nada mais.
Oferece-se "likes" em forma de sorriso, amor nos elogios e no coração há um deserto, de quem despreza a sofreguidão humana.