TEMPO DE SAIR
TEMPO DE SAIR
O tempo é uma unicidade,
Raciocinada no sonho do florescer.
O movimento da rigidez,
Naufraga sem ruídos.
O poema, dever do começo,
Parte climática,
Umedece as pedras.
A diminuição da sede,
Encaixa-se como um exterior.
Os sons da naturalidade,
Demonstram a estabilidade das mudanças.
O significado dos feitos,
Define o período dos lugares.
O expandir comparativo,
Arrasta-se pelo sangue.
A pessoalidade do dizer,
No tudo da suficiência,
Aproxima-se do cabimento.
O fotografar instintivamente psíquico,
Nas rotas migratórias,
Possui memórias.
O capturar supersticioso da paz,
Informa a passagem dos dias contemplativos.
O paraíso disseca brilhos,
Purificando o peso dos voos.
Carnal, a vivacidade das idas,
Busca saídas.
Sofia Meireles.