AGORA MAGOADO
AGORA MAGOADO
A mágoa visual,
Floresce em meio às quedas.
Os números acreditam,
Na claridade das vindas,
Apoiadas por substituições tempestuosas.
O semear é intensificado por fragilidades,
Comparadas ao habitar da humanidade.
O demonstrar do poema,
Carrega a ausência das negações.
O construir da respiração intacta,
Depois da coletividade do olhar único,
Diz das aproximações,
Que possuem o pulsar dos beijos.
A imagem procurada,
Reveste todas as aberturas.
Fechadas promessas do nunca,
Vão tocando os períodos do agora.
Sofia Meireles.