SEGREDO SELVAGEM

SEGREDO SELVAGEM

Selvagem, a ausência das posses,

Incorpora o habitar.

O ter desviado,

Apenas na unicidade,

Olha os restos das inutilidades.

A persistência dos objetos,

É aplaudida pela constância.

A busca do silêncio,

Adivinha traduzidos clichês.

Os intervalos das épocas mundiais,

Ordenam encontros inexistenciais.

Os modos da pessoalidade,

Suicidam-se por lavagens.

O florescer do tempo,

Direciona contrariedades.

O nada dos pensamentos,

Semeia excessos.

A graça dos segredos,

Discretamente se desvenda.

Sofia Meireles.

Sofia Meireles
Enviado por Sofia Meireles em 02/06/2022
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