De Janeiro a Janeiro
O meu ser peregrino rompe a noite de inverno
Corre aos sete mares, desperta o amor eterno.
O meu ser andarilho invade as ruas do país
Onde há cores, festas de época e céus anis.
O meu ser aventureiro quer todos janeiros
Onde começa a esperança de mais um ano
Quer o trapézio, o palco, o egito, os castelos.
Quer ruas coloridas com parques de diversão.
E entre esses desejos quer de janeiro a janeiro
Tomar café com bacon, croissant com queijo.
Feijoada com uma dose da cachaça certeira
E debaixo de um pé de jaca se lambuzar por inteira.
E no último suspiro da vida ver o amor primeiro,
Dizer que está feliz até no momento derradeiro,
Comeu, bebeu, farrou, procriou, foi amada e amou.
Acordou o mundo todas as vezes que lutou.