Inquietude de Poeta

 

No avantajar das horas desperto

A inquietude do ser que se expande

Viajo por entre florestas, nevascas e brejos

A deparar com  histórias brilhantes.

Assim mastigo as ideias e bebe desejos

A acordar o universo com um beijo.

 

Vou à Lisboa, à Paris e por um tris

Não transborda o vinho da taça.

Como se não bastasse vejo adiante

Um mar com brilhos de diamante,

Estonteante visão minada de amantes. 

 

Parque dos sonhos utópicos saboreio,

Entre tequilas me vejo e me incendeio.

Dunas antigas de magias entre fantasias

Colore e aguça a poesia que em mim veio.

Viajo, viajo no imaginário dantes e não receio.

 

Quem dá poesia não desfruta a alegria

Não sai do seu quadrado a sonhar com euforia,

Não sabe o que é viver e nunca foi poeta um dia.

Não acorda a saudade nem tem prazer da cria.