Almada Está na passagem do vento, Essa leveza do ser que em mim emana No vento suave que invade a cama Expande num todo lembranças e libidos Está quente a alma na solidão dos sentidos. A muito não abandono a noite no piano Os hormônios não deixam e nem os desejos. Não tem dormido quem me desperta Em um ponto específico meu ser o cerca. Mergulho na noite sombria e silenciosa Espremo dela o imaginário que satisfaça Ao degustar a saudade centralizo Que sentir e ter tudo de novo.... novo Na dimensão que segue o sentido.